Webinar sobre Compliance traça novos objetivos de Governança para CBW

A Confederação Brasileira de Wrestling realizou na última quinta-feira, um webinar para apresentar a nova estrutura de Planejamento, Projetos e Compliance,que terá a frente Walter Russo Jr, como gerente do escritório de Projetos e Compliance da CBW.  Essa iniciativa da atual gestão, visa colocar a CBW em linha com as novas exigências, não só do Comitê Olímpico do Brasil, mas também das mais importantes organizações e empresas do país, quando se trata da melhoria da Governança, da Gestão e da Transparência.

“A ideia foi apresentar aos membros da Assembleia e Presidentes das Federações, esta nova estrutura de planejamento que busca melhorar os níveis de governança em dois ratings (sistema de classificação). O primeiro é o Programa GET (Gestão, Ética e Transparência), do Comitê Olímpico do Brasil e o segundo é o Integra, do Instituto Ethos. Um melhor índice no GET, gerará mais recursos à Confederação, dentro dos critérios de repasse adotados pelo  COB. Já o selo do Instituto Ethos, é levado em conta por empresas e patrocinadores, e pode ser crucial para uma possível parceria. Além de outros pontos inseridos na estruturação do Compliance, como gestão de riscos, Políticas e Normas de Procedimento administrativo e alinhamento das ações”, explicou Walter Russo Jr, Profissional em Gerenciamento de Projetos, com MBA pela PUC RJ e Profissional em Compliance Anticorrupção.

Ele também destacou que muito já é feito pela Confederação Brasileira de Wrestling, no seu dia a dia, sendo a CBW a líder no ranking de prestação de contas do COB, como um exemplo no segmento, mas que as exigências de padronização e formalização de procedimentos administrativos tiveram o seu peso aumentando na avaliação das Organizações esportivas e a Confederação tem que se manter na vanguarda se quiser continuar a avançar.

O encontro contou com a presença de 40 pessoas, entre membros de Federações, representantes da Assembleia, da Comissão de Atletas e de Arbitragem, e foi apresentado também o que já está sendo desenvolvido, apesar dos impactos sentidos no cronograma, em função da pandemia, e que gerou um certo atraso ao que havia sido planejado anteriormente.

“Antes, o trabalho era dividido entre membros da Confederação que já possuiam outras atribuições, então existia a necessidade de buscar uma pessoa que ficasse responsável por este setor. O presidente Pedro Gama Filho teve a visão de entender que esse é o futuro. O GET, por exemplo, dentro dos critérios de avaliação do COB para repasse de verbas oriundas das loterias, deve chegar a mais de 15%, em breve, e um item crucial para as receitas, então quanto melhor a posição, maior a verba destinada”, concluiu Russo.