Paulo Vanderley completa dois anos na presidência do COB com foco no planejamento esportivo (COB)

Paulo Wanderley completa dois anos na presidência do COB

Aprimorar a gestão para atender cada vez melhor o atleta brasileiro. É com essa visão que Paulo Wanderley Teixeira completa nesta sexta-feira, 11 de outubro, dois anos à frente da presidência do Comitê Olímpico do Brasil. Após a entidade passar por profundas transformações administrativas, como a aprovação de um novo estatuto, a ampliação da representatividade dos atletas na Assembleia Geral do COB, a abertura de um Canal de Ouvidoria para receber denúncias e a ampliação do programa GET (Gestão, Ética e Transparência), que beneficia as organizações que seguirem as premissas da boa governança, a entidade pode direcionar suas atenções ao esporte em 2019.

Ao longo do último ano, o Time Brasil participou dos Jogos Sul-americanos de Praia, em Rosário (Argentina), em uma Missão liderada somente por mulheres; obteve o melhor resultado de sua história nos Jogos Pan-americanos de Lima (Peru), tendo conquistado 169 medalhas, com direito a recorde de medalhas de ouro (54) e o segundo lugar no quadro geral de medalhas, apesar de ter levado a menor delegação desde Santo Domingo 2003; e agora se prepara para a disputa dos Jogos Mundiais de Praia, em Doha (Qatar), onde terá a maior delegação do evento (77 atletas). Cada uma dessas competições tem sua importância pensando no objetivo maior do ciclo olímpico, os Jogos de Tóquio 2020.

“Foi preciso organizar a gestão e a governança para avançar. Sei que não resolvêssemos as questões jurídicas do COB, por exemplo, não conseguiríamos desenvolver tabalhador algum. Na área esportiva, trouxemos ideias novas, mas mantendo o que estava dando certo, contribuindo a favor desse resultado espetacular conquistado em Lima 2019. Quanto a Tóquio 2020, analisando que estamos a poucos meses dos Jogos, o trabalho já foi planejado e agora é só o refinamento”, disse Paulo Wanderley.

O ano pré-olímpico tem sido aproveitado pela entidade para uma série de testes nas oito bases de treinamento no Japão (Chiba, Chuo, Enoshima, Hamamatsu, Koto, Ota, Saitama e Sagamihara), que atenderão os atletas do Time Brasil nos Jogos Olímpicos. São questões relativas à estrutura, logística, transporte e alimentação. Este ano, seleções de oito modalidades (atletismo, judô, karatê, maratonas aquáticas, natação, triatlo, vela e vôlei) já conheceram e aprovaram a estrutura disponível. Com a viagem da seleção feminina de handebol, prevista para novembro, cerca de 150 atletas terão utilizado as instalações somente em 2019.

Apesar da nova realidade do esporte brasileiro após os Jogos Olímpicos Rio 2016, que exigiu uma readequação do orçamento e um controle maior dos gastos, esse investimento foi possível graças a uma política de austeridade implementada pelo COB. A entidade nunca destinou percentualmente tantos recursos ao esporte como nos dias de hoje: 80% (R$181,5 milhões) do valor arrecadado com a Lei Agnelo-Piva em 2018, e uma previsão de 86% (R$220,1 milhões) em 2019. Um dos principais objetivos da entidade é seguir aprimorando sua gestão e contribuir para que as confederações brasileiras olímpicas façam o mesmo.

Paralelamente, o COB se mobilizou em causas importantes da sociedade, tendo firmado parceria com a ONU Mulheres para elaborar uma Política de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e Abuso Sexual. Além disso, visando ajudar na capacitação dos profissionais do esporte e compartilhar conhecimento, o COB reuniu os principais stakeholders da área no Congresso Olímpico Brasileiro, em São Paulo. E, por fim, em reconhecimento à trajetória de grandes nomes do esporte nacional, criou o seu próprio Hall da Fama.

“Tenho orgulho de estar em uma instituição que representa bem o esporte brasileiro no continente e no mundo. Essa sinergia entre o COB, os atletas, os clubes e as confederações tem sido fundamental para termos conquistado nossos objetivos. Trabalho a cada dia com vontade de fazer as coisas aconteceram ainda melhor”, encerrou.

*** Com informações da Assessoria do Comitê Olímpico do Brasil