Árbitro brasileiro Eduardo Gonçalves apita final do estilo livre até 65kg entre cubano Alejandro Valdes e dominicano Albaro Rudesindo. Juan Carlos Guzmán Negrini / Lima 2019

Brasileiros brilham dentro e fora dos tapetes em Lima

Os atletas brasileiros disputaram sete medalhas em nove possíveis nos tapetes montados no ginásio Coliseu Miguel Grau, em Lima, Peru. Além das três medalhas conquistadas por Aline Silva, prata até 76kg no wrestling feminino,  e os bronzes de Giullia Penalber até 57kg e Lais Nunes até 62kg, outros brasileiros brilharam fora dos tapetes. O presidente da Confederação Brasileira de Wrestling, Pedro Gama Filho, representou o Bureau da United World Wrestling, entidade máxima do esporte. O doutor José Padilha com anos de experiência em competições internacionais foi delegado médico e chefiou a equipe de profissionais que cuidou dos atletas a cada corte ou possível lesão durante o torneio. Os poucos acidentes como sagramento de boca e supercílio foram controlados com eficiência pela equipe médica do torneio.

Outros destaques brasileiros foram os árbitros Eduardo Gonçalves e Gisele Sabrina. Representante brasileiro nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Eduardo foi solicitado sempre em confrontos importantes, apitou finais nos três estilos da modalidade e foi um dos destaques do corpo de arbitragem no Peru. Eduardo colocou mais um tijolo na estrada rumo aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Gisele fez sua estreia nos Jogos Pan-americanos e foi agraciada ao apitar a decisão da medalha de ouro na categoria até 62kg entre a norte-americana Kayla Miracle e a colombiana Jacqueline Rentería, entre outros combates acirrados também nos estilos masculinos.