Brasil marca presença nos Jogos Mundiais Nômades 2016
Uma competição para manter e reforçar tradições de diferentes povos nômades do mundo. Assim pode ser definido os Jogos Mundiais Nômades que acontecem pela terceira vez na história de 3 a 8 de setembro em Issyk-Kul Lake, Quirguistão. E o Wrestling nacional estará presente na competição com Keila Calaça, porta-bandeira brasileira na cerimônia de abertura e única mulher na delegação nacional. O wrestling é uma das modalidade com mais variações presentes nos Jogos.
“Me sinto muito honrada em participar dos Jogos Nômades e ver de perto a tradição do wrestling ao londo dos séculos. Foi um prazer ter sido porta-bandeira e poder representar o país neste torneio” afirmou a goiana Keila.
Keila luta a modalidade conhecida como Alysh, também chamado de Wrestling Tradicional com Faixa do Quirguistão. Além do Alysh são mais quatro disciplinas diferentes similares ao wrestling olímpico e enraizadas em diferenças culturas: O Wrestling Tradicional Turco (Abe Gorash), Wrestling Tradicional do Turcomenistão (Goresh), o Wrestling Tradicional do Azerbaijão (Gyulesh), Wrestling Tradicional do Azerbaijão (Kuresh). Todos eles similares ao wrestling olímpico, mas com regras e vestimentas próprias.
No Alysh vence a luta quem derrubar o adversário com costas no solo, ao contrário do wrestling tradicional em que necessário manter o rival com as costas no solo, basta derrubar. Na posição de início do combate os atletas já estão com as mãos presas as faixas dos rivais e não podem soltá-la no decorrer do combate. Os atletas vestem um uniforme em três peças: uma blusa nas cores azul ou verde, uma calça obrigatoriamente branca e uma faixa na cor vermelha. As lutas acontecem em round único de 5 minutos para os homens e 3 minutos para as mulheres.
A brasileira Keila entra em ação nos dia 8.